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segunda-feira, 30 de maio de 2011

A História do Pato











Havia dois irmãos que visitavam seus avós, no sítio, nas férias.
Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato.
Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo.
Certa tarde viu o pato de estimação do vovô... Em um impulso
atirou e acabou acertando na cabeça do pato e o matou. Ficou
chocado e triste!
Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira!
Beatriz, sua irmã, viu tudo mas não disse nada aos avós.
Após o almoço, no dia seguinte, a avó disse: ”Beatriz, vamos lavar
A louça” mas ela disse: “vovó, o Felipe me disse que queria ajudar
na cozinha” e olhando para ele sussurrou: “Lembra do pato?”
Então Felipe lavou os pratos.
Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse:
“desculpe, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar.”
Beatriz apenas sorriu e disse: ”Está bem, mas o Felipe me disse que
queria ajudar hoje,” e sussurrou novamente para ele,”lembra do pato?”
Então Beatriz foi pescar e Felipe ficou para ajudar. Durante vários dias
o Felipe ficou fazendo o trabalho de Beatriz até que não aguentando
mais, confessou para a avó que tinha matado o pato.
A avó o abraçou e disse:
“Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo,
Eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria
deixar a Beatriz fazer você de escravo.” (Adaptado de um e-mail)

sábado, 28 de maio de 2011

Tudo que é belo...


Lutemos para que o mundo possa continuar belo,
florido, irrigado por grandes rios e belas cachoeiras,
Lutemos para que os homens deixem a sua insensatez
abram os olhos espirituais pois só eles nos fazem ver
o que é verdadeiramente precioso e bom.
Lutemos para que as crianças não percam cedo a sua
inocência e possam  desfrutar da infância, pedaço
encantado da vida
Lutemos pela liberdade com responsabilidade
Lutemos por tudo que dá real sentido a vida
Como  bem disse o apóstolo Paulo:
"Tudo que é puro, tudo que é verdadeiro, tudo
que é de boa fama, se há alguma virtude,
se há alguma lovor, nisto pensai"

domingo, 15 de maio de 2011

As palavras Comovem, os exemplos Convencem



Na minha adolescência, conheci uma mulher singular.
Professora, formada pela Escola Americana de Ponte Nova, Bahia,
pianista, abastada de bens materiais aos quais lhes dava pouca importância.
Era quase uma franciscana!
Todos os dias deixava sua casa confortável e fazia uma longa trajetória a pé
para levar alento aos carentes e necessitados da periferia de Campo formoso.
Em sua casa apareciam sempre pessoas para lhe pedir ajuda para ir
para S. Paulo catar café, ou uma consulta médica para alguém doente,
ou algum pequeno trabalho que lhes garantisse a sobrevivência!
A todos ela acolhia com simpatia.
No fogão a lenha, nunca faltava o café e o pão com manteiga, quentinho!
Sentava-se à mesa com os seus pobres e com eles partilhava o lanche.
Trazia depois uma cartilha com fotos coloridas e dizia:
vamos ler uma história, é a “mais importante” história da humanidade!
Ia então contando a história de Cristo do seu nascimento até a sua morte
e o motivo pelo qual havia morrido
Terminadas essas duas etapas ela dizia: "fale o que você deseja":
escutava com atenção o pedido do seu visitante e depois dizia:
"vamos ali orar" para que Deus nos mostre o caminho para solucionar
o seu problema. Ajoelhava-se com o pedinte e fazia a prece.
Partia então para "a ação"!
Pedia dinheiro a quem ia encontrando pelo caminho. Dizia:
"este filho de Deus" quer ir tentar a vida Em São Paulo, será que os Senhores
podiam dar uma contribuição”? E assim continuava.
Alguns comerciantes se escondiam ao vê-la, mas ela não se deixava intimidar.
Realizou o sonho de dezenas de pessoas mandando-as para S Paulo.
Dia após dia, era essa sua principal ocupação.
Elegeu-se vereadora sem nunca pedir votos!
Seu pensamento era o irmão necessitado.
O culto formal na Igreja e o piano não eram as coisas mais importantes
para aquela incansável mulher que transcendia às convenções!
Certo dia, perguntei-lhe o porquê do seu Interesse pelos pobres,
ela me citou este versículo bíblico:
"vinde benditos do meu Pai /possuir o gozo que está preparado para vós/ desde a
fundação do mundo / porque tive fome e me deste de comer/ tive sede e me deste
de beber/ estava nu e me vestiste/ na prisão e me foste ver/ era estrangeiro e
me hospedaste"!

Nasci e cresci na Igreja Presbiteriana, ouvi centenas de sermões dos mais
fluentes oradores sacros, mas o que ficou mesmo dentro da minha cabeça, 
dentro do meu "ser" e de muitos adolescentes de minha geração, foi o exemplo
deixado por  Dona Carmélia.
 A ela, carinhosamente, quero dedicar essa singela
HOMENAGEM (Ainda que póstuma)!

















quinta-feira, 5 de maio de 2011

Lembranças






As mães nunca morrem,
Continuam sempre vivas em nós:
Nos nossos atos e atitudes
No nosso jeito de ser:
De olhar, de sorrir, de andar,
De condoer-se ou não...
Tudo que aprendemos
Veio primeiro delas!
Pela vida a fora seguimos
Com o nosso braço sempre
Entrelaçado ao delas!
Nas horas difíceis,
Sentimos falta do carinho,
Da proteção:
Dos chazinhos de cidreira
ou de limão com mel,
Do leite com açúcar queimado...
Para tudo havia um remédio
Cuja eficácia estava mesmo
No mérito do afeto!
Suas citações viraram provérbios:
“O saber morre com seu dono”
“Diz-me com quem andas
e eu te direi quem és”
“Quem boa romaria faz,
em sua casa está em paz!”
As primeiras orações,
Ou cantos que entoavam,
Ficaram prá sempre
Em nossas lembranças
Encantados!
Mãe é alicerce, é padrão,
É força!
Salve o dia a elas dedicado!